A proposta de projeto desse restaurante nasceu da necessidade de uma dinâmica contemporânea de servir. Com o propósito de ser franquiado, a ideia era conciliar escala de produção, qualidade alimentar e uma arquitetura convidativa que não filtrasse classes sociais.

Apesar do salão, onde o cliente pode comer com mais calma e desfrutar do gyoza quentinho, o “take away” também faz parte desse formato contemporâneo, e não só faz parte como também é o que dá alta rotatividade ao restaurante. 

A ideia era criar um manual de arquitetura para nosso cliente, escolhendo um formato de lote comum dentro das regiões de interesse da franquia e explorar o potencial de ocupação levando em consideração, em primeiro lugar, a produção e os equipamentos, visando a escala e rotatividade e em segundo plano a ocupação do salão.

Após um levantamento cuidadoso, o formato do lote escolhido é longilíneo, com 5 metros de frente e 20 de profundidade, lote comum nas regiões de interesse da franquia, algumas vezes com uma frente mais generosa e com menos profundidade. Dito isso, interpretamos que o formato 5 x 20 seria o espaço que encontraríamos mais dificuldade de ocupar dentro das diretrizes apresentadas e que dessa forma, depois de resolvida a equação, seria facilmente replicada em outros espaços de formatos distintos.

Os acabamentos vieram de uma reflexão sobre acabamentos orientais, dialogando com uma estética mais contemporânea e despojada, a tradução desse diálogo foi trabalhar com a madeira, instalações aparentes e uma cor que remetesse a marca da franquia. Projetadas por nós, as mesas possuem desenho personalizado, com estrutura metálica e tampo de madeira, possui rebaixos e espaços para auxiliar a organização dos acessórios que auxiliam à refeição.